Cenário de narrativas contra e a favor, a noite de terça-feira (10) foi marcada pela PEC do Voto Impresso, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que acusa o STE de fraude mesmo nunca tendo apresentado provas. O cenário declaradamente disse “NÃO” ao projeto a Proposta de Emenda Constitucional que foi rejeitada por [229 votos contra e 218] a favor. Houve 60 abstenções.
Mesmo perdendo de forma esmagadora, a proposta levou votos a favor de todos os deputados federais de Rondônia, grupo bastante criticado nas redes sociais.
A lista enumera os parlamentares que mesmo sendo eleitos por meio da urna eletrônica “não acreditam” na sua idoneidade. O sistema já elegeu e reelegeu quatro presidentes da República Fernando Henrique Cardoso (reeleito), Luiz Inácio Lula da Silva (reeleito) Dilma Rousef (reeleita), e o próprio Jair Bolsonaro que insiste em descreditar o sistema invejado pelo mundo.
São eles: Mauro Nazif (PSB), Silvia Cristina (PDT), Expedito Neto (PSD), Mariana Carvalho (PSDB). Além deles estão Jaqueline Cassol (PP), Crisóstomo (PSL), Léo Moraes (Podemos) e Lúcio Mosquini (MDB).
Analistas ouvidos pela reportagem acreditam que os 60 que não voltaram diria “não”. Chama a atenção a divisão de votos por partidos.
O Partido Progressistas (PP) bastante dividido e classificado como uma base de Bolsonarista mostrou 39% dos votos a favor e 32% contra. Já o PSD, 57% dos votos a favor. O MDB 45% dos votos a favor e 30% contra. Por último, o PSDB 44% dos votos a favor e 16% contra.
Analise política não tem dúvida de que a situação só enfraquece cada vez mais o governo de Bolsonaro, mostrando um centrão totalmente dividido e volátil.