Por volta das 15:30 desta quinta-feira, 12, um desentendimento entre cabos eleitorais dos candidatos a vereadores em Vilhena Dhonatan Pagani (PSDB) e Rosi da Saúde (PP), quase virou caso de polícia.
Segundo Rosi, que falou com a reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE, na quarta-feira,11, ela e seus cabos eleitorais foram praticamente expulsos do semáforo da avenida Melvin Jones, no bairro Cristo Rei, por outro candidato que possuía um documento emitido pela Secretaria Municipal de Trânsito (SEMTRAN), com liberação e horário estipulado para a realização de sua campanha no local.
Diante disto, Rosi procurou providenciar a mesma liberação para a tarde de hoje, a fim de realizar sua distribuição de santinhos no semáforo da avenida Major Amarante com a Marques Henrique, das 14 às 16:00h, e no sinal da avenida Paraná com a Juraci Corre Miller, das 17 às 19:00h.
Porém, quando chegou ao seu primeiro destino, se deparou com os cabos eleitorais do candidato Pagani, que segundo ela, estavam tumultuando o local e atravessando na frente de suas contratadas, na hora de distribuir o material de campanha.
Diante da situação, Rosi afirmou ter se dirigido a Pagani para explicar que o local havia sido reservado a ela naquele horário, porém, ele teria, segundo a candidata, afirmado que o documento não era legal.
Chateada com a situação, Rosi chegou a acionar a Polícia Militar de Trânsito, que não compareceu ao local sob a alegação de que a situação não se configurava crime.
Após uma longa tentativa de aproveitamento de espaço, que também era dividido por mais dois candidatos a vereador, que afirmaram desconhecer a obrigatoriedade do documento, os cabos eleitorais de Pagani preferiram deixar o local pacificamente.
Através de aplicativo de mensagens, Pagani afirmou à reportagem que em momento algum disse que o documento que Rosi portava não tinha valor legal, mas sim, que ele não era requisito objetivo para que qualquer pessoa ficasse no sinal realizando a distribuição dos materiais de campanha ou até mesmo de propaganda de empresas.
“A via é pública e não há restrições para as pessoas ficarem ali entregando material ou até mesmo fazendo qualquer tipo de manifestação ideológica e etc. Só que a falta de informação ocasiona esse tipo de desentendimento pelas pessoas que não estão informadas sobre a legislação e a própria campanha em si”, afirmou Pagani.
A reportagem do site falou com um advogado eleitoral que também afirmou desconhecer tal documento, pois o papel com a autorização não consta nas obrigatoriedades de campanha estipulados pela Justiça Eleitoral. Porém, o profissional acredita que se o município achar viável que o mesmo seja obrigatório para manter a ordem e a segurança no trânsito, evitando que muitos cabos eleitorais se aglomerem em um mesmo lugar, o que cabe aos candidatos e entrar em consenso e respeitar.