Por Wanglézio Braga
Da redação do News Rondônia
Mais uma vez, o governador Marcos Rocha (PSL) resolveu usar as redes sociais para falar sobre o imbróglio que se arrasta há meses sobre o valor pago pela energia elétrica em Rondônia. Ao seu modo, usando uma publicação extensa, Rocha esclareceu notícias de que não houve veto ao projeto de autoria do presidente da Mesa Diretora da ALE-RO, Laerte Gomes (PSDB) que proíbe o corte do fornecimento sem notificação com 15 dias de antecedência.
Rocha classificou como “Fake News” a informação de que ele vetou o Projeto de Lei (PL) que beneficia o consumidor de Rondônia e disse ainda que o PL “sequer saiu da Assembleia Legislativa para que o Governo tome conhecimento completo da matéria e possa emitir uma análise”.
O governador acredita que a matéria é totalmente válida e assegurou que o PROCON-RO vai receber forças para evidentemente atuar como órgão fiscalizar. “Já autorizei a cedência de dois policiais, o curso de preparação e toda tramitação legal que por décadas nunca foi feito e que agora, em nossa gestão, está sendo formado para que o PROCON possa efetivamente multar empresas!”, assegurou ontem (04) no seu perfil no Facebook.
Em determinado momento da publicação, o Rocha tirou a responsabilidade sobre o valor cobrado pela Energisa nas contas do talão de energia. Na ocasião, ele comentou que já reuniu com ministro para tratar do assunto. “Reuni com o ministro recentemente. Estamos cumprindo um cronograma de ações para verificar formatos que podem, a curto e longo prazo, trazer justiça na energia e não permitir que o estado fique refém de situações como esta”, escreveu.
Marcos comentou ainda que “não fico jogando fogos de artifício para a população, pois acredito que prometer e fingir resultado, é não cumprir com a obrigação da política pública. Fui eleito para trabalhar com a verdade e é o que vou fazer”.
Sem citar nomes de veículos ou profissionais da imprensa, o governador voltou a criticar setores que trabalham de forma antiética na atuação do jornalismo. Ele fez ainda um pedido aos comunicadores sérios que continuem trabalhando com afinco e aos leitores que busquem filtrar a forma como recebem a informação.
'Nas últimas semanas fui procurado por algumas páginas que se ofereceram para “falarem bem de mim”. Prontamente, recusei. Como faço desde o ano passado, em relação aos que exigiam cargos comissionados em troca de apoios de blogs/jornalecos/páginas do Facebook. Considero a ideia de ceder a essas chantagens como algo muito maléfico para o Estado. Dizem que algumas pessoas, com intenções políticas, aceitam pagar essas mídias. Se for verdade, peço que reavaliem esse tipo de atitude. Para os comunicadores sérios: não troquem a dignidade por dinheiro. Nem compartilhem conteúdos falsos em troca de audiência! Aos leitores, basta procurarem o nome, a procedência dos supostos responsáveis ou irresponsáveis. Sabemos que o velho modo de fazer política está debilitado, mas ainda em sobrevida. Não querem nenhum tipo de mudança!', escreveu.
“Não tenho muito tempo para ficar na internet, quiçá vendo fake news. Meu pouco tempo na rede é gasto atualizando aqui (falho um pouco quando estou doente) e vendo Netflix com minha família (o que vou fazer agora assistindo Flash, acabei de chegar da agenda do dia). Entretanto, já levantei o problema com a equipe, pois ainda existe gente do bem sendo enganada por esse tipo de informação mentirosa. Falarei sobre isso em breve”, concluiu.