O novato Adailton Fúeria (PSD) fez um pedido no mínimo curioso ao usar a Tribuna da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) na manhã de hoje (20). Com as novas instalações do prédio da Casa de Leis, uma campainha foi instalada e serve para alertar os deputados sobre o tempo de uso da tribuna, mas a novidade não alegrou alguns deputados.
Visivelmente furioso, Adailton pediu a retirada o quanto antes do dispositivo com a seguinte justifica: “É muito chato esse sino. Quero pedir à presidência que tire esse sino chato, que coisa chata, implicante. Parece um telefone antigo que fica buzinando o tempo todo. Espero que coloquem um relógio para monitorar o tempo. É muito chato!”.
Em resposta, um dos deputados na Mesa Diretora afirmou que o dispositivo copiava o senado da república.
Fúria também criticou as instalações da delegacia de Cacoal que estão precárias e disse que os policiais tem a tarefa de fazer reparações no prédio e comprar até material de trabalho.
“Faz vergonha visitar a delegacia de Cacoal, é mais vergonhoso saber que os servidores precisam comprar um material para trabalhar, precisam subir no teto que está danificando as matérias para tapar goteiras. Aí fica a pergunta: Onde estava o governo passado que não viu as condições da delegacia de Cacoal? Não vou atribuir a culpa aos deputados, mais preciso saber quais as medidas que vão adotar, sim porque o prédio já passou da hora de ir ao chão”, discursou.
O mais novo parlamentar da ALE-RO também teceu críticas a Energisa que é a empresa responsável pela energia em Rondônia. Ele a classificou como “empresa picareta que entrou no estado para assumir a responsabilidade de investir e não dividir a fatura desse investimento com a população. Quero aqui chamar alguns colegas para participar da próxima terceirização para concorrer assim, assumindo com pouco dinheiro e jogando a conta para a população. Quero lembrar que as hidroelétricas ainda não pagaram as tarifas conosco, com os ribeirinhos. Infelizmente não tenho autonomia de desligar os botões das hidrelétricas”.