O deputado Jair Montes (PTC) foi um dos estreantes na tribuna da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) na primeira sessão ordinária realizada hoje (19). Ao fazer uso da palavra, Montes evitou falar sobre o imbróglio que envolveu seu nome junto a “Operação Apocalipse”, mas apenas citou que “estou de cabeça erguida, graças a Deus”, dando a entender já virou a “página do livro” e está preparado para o parlamento.
No ano passado, Jair foi preso na “Operação Apocalipse” da Polícia Civil através da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco). Ao ganhar as eleições de 2018 para deputado estadual, houve impasse de sua diplomação bem como posse de parlamentar tendo em vista a condenação em primeiro grau.
Na primeira sessão, Jair Montes disse que “meu papel aqui é fiscalizar. Eu fui eleito para fiscalizar e o governador Marcos Rocha vai ter que passar, por essa casa, todos os nomes dos diretores, superintendentes, das entidades. Ela terá que exonerar os que já nomeou para que essas pessoas passem por uma sabatina como diz a Lei. Exijo que o governo exonere todos e passe os nomes para uma sabatina”.
Montes também já anunciou que pretende encabeçar a abertura de uma Comissão Permanente de Inquérito (CPI) para investigar o Departamento de Trânsito de Rondônia (DETRAN-RO).
“O DETRAN passou dos limites! São quase 500 cargos em comissão. As maiores taxas são cobradas aqui em Rondônia e já passou da hora de abrir uma CPI, basta coragem de nós. Estou à disposição da Casa, do Governo”, disparou.
Ele finalizou mandando um recado para o governador Marcos Rocha, do PSL, “àquilo que eu achar que não é de benefício para o povo, eu não votarei! Àquilo que for de interesse do povo vai ter minha colaboração”, finalizou.