O deputado Hermínio Coelho reafirmou durante bate papo com a imprensa que não abandonará a vida pública, e que vai se preparar para a disputa municipal em 2020. Hermínio Coelho não obteve a votação esperada nas últimas eleições e ficou fora Assembléia Legislativa por poucos votos.
O parlamentar disse que vários fatores influenciaram para que ficasse fora do próximo mandato. Com uma campanha de poucos recursos e filiado a um partido de esquerda, Hermínio enfrentou a "onda Bolsonaro", onde a esquerda foi mal vista pela população.
Hermínio, que teve sua vida pública sempre pautada nos movimentos sindicais defendendo os trabalhadores, é natural de Petrolina, Pernambuco, pai de cinco filhos e casado com Fátima Ailia Nogueira de Carvalho. Foi metalúrgico da cidade de São Paulo de 1987 a 1990, quando se tornou simpatizante do sindicalismo defendido por Inácio Lula da Silva. Chegou a Porto Velho em 1990 e em 15 de outubro do mesmo ano foi admitido como cobrador em uma empresa de transportes.
Em 1992, com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), liderou a oposição no Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Transportes Urbano de Passageiros do Estado de Rondônia (Sitetuperon). Foi reeleito duas vezes. No ano 2000, com o apoio de vários petistas, Hermínio se candidatou a vereador em Porto Velho, obtendo 1.634 votos, sendo o candidato mais votado pelo PT.
Em 2004 foi reeleito vereador com 1.883 votos, sendo o mais votado pelo PT. Em 2006, por unanimidade, foi eleito presidente da Câmara de Vereadores para o biênio 2007/2008. Em 2008 foi reeleito vereador pelo PT e reeleito presidente da Câmara. Em 2010 concorreu à Assembleia Legislativa e se elegeu com 9.846 votos. Foi o candidato mais votado de seu partido.
Inicialmente foi primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa, mas logo assumiu a Presidência da Casa de Leis, permanecendo no cargo até o final de janeiro de 2015.