A Polícia Civil de Rondônia registrou um desempenho expressivo durante a terceira fase da Operação Renorcrim, uma mobilização nacional voltada ao combate do crime organizado. A ação foi coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. No estado, os trabalhos foram conduzidos pela 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO2).
Os agentes cumpriram 86 mandados de prisão preventiva em solo rondoniense. Além das detenções, a justiça determinou o bloqueio de R$ 26,5 milhões em ativos financeiros vinculados a grupos ilícitos. O objetivo central da estratégia é enfraquecer a estrutura das facções por meio da asfixia financeira e da retirada de circulação de suas lideranças operacionais.
No cenário federal, a operação ocorreu entre 24 de novembro e 5 de dezembro em todas as 27 unidades da federação. O balanço nacional aponta que 603 pessoas foram presas e cerca de cinco toneladas de drogas foram apreendidas. Também foram confiscadas 202 armas de fogo, incluindo oito fuzis, reforçando o impacto direto na logística das organizações criminosas.
A Senasp informou que o prejuízo total estimado às estruturas criminosas no Brasil chegou a R$ 355 milhões nesta etapa. Além do dinheiro bloqueado, as autoridades apreenderam 387 veículos e mais de 21 mil bens móveis e imóveis. A integração entre as forças estaduais e federais busca neutralizar o poder econômico desses grupos e interromper o ciclo de atividades ilícitas.









































