A Polícia Militar prendeu, na noite desta terça-feira (09), Wendules Francisco Vidal Uliana, conhecido como “Jacarezinho”, suspeito de atuar com tráfico de drogas no município de Jaru. A ação ocorreu por volta das 20h45, após denúncias anônimas indicarem que o indivíduo estaria comercializando maconha na Rua Bahia, Setor 05.
A operação foi realizada pela Patrulha Força Tática, composta pelo 2º Sargento Patríck, Cabo Guimarães, Cabo Devanilson e Cabo Joelson. Segundo o registro, informações anteriores já apontavam o endereço como ponto de venda de drogas, e uma nova denúncia afirmou que Wendules teria recebido um pacote destinado à comercialização.
Ao chegar ao imóvel, a equipe encontrou Wendules no interior da residência, acompanhado da esposa. Questionado, ele declarou que “já tinha perdido”, negou participação da mulher e revelou que o entorpecente estava escondido no banheiro, atrás da pia. Durante a busca, os policiais encontraram 12 porções de maconha skank embaladas, prontas para venda, além de uma porção maior ainda não fracionada, totalizando cerca de 175 gramas.
No balcão da cozinha havia um caderno de anotações usado para registrar vendas de drogas. No topo, o título “bolos fiados” encobria anotações com nomes e valores referentes a transações ilícitas, como “Ka — R$ 125”, “Amanda — R$ 100”, “Vinicius — R$ 110” e “Eliazer — R$ 50”, entre outros registros. Uma bobina de sacolas plásticas iguais às usadas para embalar a droga também foi apreendida.
No quintal, entre sacolas de lixo, a guarnição localizou uma balança de precisão e diversos saquinhos zip, materiais típicos do fracionamento de entorpecentes. As imagens coletadas no local reforçam a dinâmica de preparo e comercialização.
Durante a gravação realizada pela equipe, Wendules admitiu estar vendendo drogas, reafirmou que a esposa não tinha conhecimento dos fatos e confirmou que as anotações do caderno se referiam ao tráfico de drogas.
Por medida de segurança e pelo risco de tentativa de fuga, o uso de algemas foi necessário durante a condução, conforme critérios legais e em respeito à Súmula Vinculante nº 11. Após receber voz de prisão, Wendules foi informado de seus direitos constitucionais e conduzido à UNISP, onde foram adotadas as providências legais cabíveis.











































