A policial penal Edvânia Vieira da Silva, de 44 anos, foi encontrada morta em sua residência no bairro Belo Horizonte, em Patos, no Sertão da Paraíba. O caso aconteceu no último sábado (8 de novembro).
A vítima estava desaparecida há dois dias e foi encontrada fardada e caída ao lado da cama. O laudo preliminar da perícia indicou que ela apresentava marcas de esganadura e hematomas, sem perfurações no corpo.
No mesmo dia, o marido da vítima foi detido temporariamente em Caetés (PE), sendo apontado pela Polícia Civil como o principal suspeito do crime. Ele foi encaminhado à delegacia de Patos para prestar depoimento.
A cena do crime chamou a atenção dos investigadores devido a pichações no muro da residência, onde foram escritas as expressões “X9” (termo popular para delatores) e “CV” (sigla da facção criminosa Comando Vermelho).
A polícia está investigando se as inscrições foram feitas para simular uma execução relacionada ao crime organizado, na tentativa de despistar as investigações, ou se têm relação real com o crime.
A porta da casa estava aberta, e não havia sinais de arrombamento. A Polícia Civil informou que não descarta nenhuma hipótese, incluindo motivação pessoal ou tentativa de encobrimento de crime doméstico.
A Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB) lamentou a perda de Edvânia Vieira da Silva, que ingressou na Seap em 2012 e atuava na Penitenciária Feminina de Patos.
A perícia oficial segue analisando vestígios, incluindo resíduos encontrados sob as unhas da vítima, amostras de pele e fios de cabelo, que serão enviados ao Instituto de Polícia Científica (IPC-PB).






































