Um adolescente preso em Vilhena na noite desta sexta-feira (7) está envolvido em duas ocorrências graves: um roubo e uma tentativa de homicídio, cometidos em bairros distintos da cidade. O menor, de 17 anos, foi apreendido pela Polícia Militar (PM) e confessou a participação nos crimes, revelando detalhes da execução frustrada.
O primeiro crime ocorreu no bairro Jardim Primavera, onde o adolescente e um comparsa, identificado apenas como “Matheus”, roubaram uma motoneta Honda Biz 110cc vermelha de um homem de 52 anos em uma lanchonete. A vítima foi rendida sob a mira de um revólver calibre .38 e obrigada a entregar a chave do veículo.
Durante diligências no bairro Cristo Rei, militares avistaram a motoneta roubada e iniciaram uma perseguição em alta velocidade. Os criminosos caíram do veículo e fugiram a pé, mas o adolescente foi alcançado e imobilizado pela PM, mesmo resistindo à prisão. Um cabo da PM sofreu luxação em um dedo durante a ação. O menor estava com a arma do crime em seu poder.
Enquanto a ocorrência do roubo estava em andamento, a guarnição policial foi informada sobre uma tentativa de homicídio cometida no bairro Barão do Melgaço 3, com a participação do mesmo menor e de seu cúmplice. A motoneta recém-roubada foi utilizada para o deslocamento até o local.
A vítima, um jovem de 23 anos, foi chamada no portão e atingida por disparos de revólver. O alvo do ataque informou aos policiais que foi atingido por duas balas, mas sobreviveu após conseguir golpear a mão do atirador, desviando os projéteis de regiões vitais.
Questionado pelos policiais, o adolescente preso em Vilhena revelou que a motivação da execução estava ligada ao tráfico de drogas. Ele contou que, após furtar uma bicicleta e ir trocá-la por entorpecentes em uma “boca de fumo”, o fornecedor o convidou para, juntos, executarem o morador do bairro Barão do Melgaço 3.
Após a apreensão, o menor e o material apreendido foram apresentados na Unisp para as providências cabíveis. O rapaz baleado permaneceu internado sob cuidados médicos. O comparsa, “Matheus”, não foi localizado pela polícia em seu endereço.









































