Um chacareiro de 59 anos, morador da zona rural de Cabixi, que se envolveu em uma briga motivada por discussões políticas no último domingo (19), entrou em contato com a reportagem para dar sua versão do ocorrido.
O pequeno produtor rural fez questão de esclarecer que não se considera “bolsonarista e nem lulista”. Ele admitiu ter votado no ex-presidente Jair Bolsonaro, mas garante que não costuma discutir política, ao contrário do seu vizinho, que, segundo ele, “todo domingo vem incomodar na minha chácara”.
O entrevistado relatou que o conflito, a “treta”, começou quando ele fez uma crítica ao que chamou de “aumento de preços no governo Lula”. Seu interlocutor, um profissional de saúde com curso superior, não teria gostado do comentário e tentou agredi-lo.
“Ele, sim, é lulista. Também é rico, e por isso fica maltratando os outros”, completou o chacareiro. Ele admitiu que, na tentativa de se defender, pegou uma cadeira, mas acabou atingindo a própria esposa que tentava intervir na confusão.
O chacareiro também confessou ter pegado uma faca para reagir ao que ele classificou como uma provocação do visitante, que havia levado algumas frutas à sua propriedade. “Eu ia enfiar a faca, mas ele correu e entrou em sua caminhonete, com a qual tentou me atropelar”, detalhou.
Ao ver o oponente fugir na picape, o chacareiro atirou uma pedra e a própria faca contra o veículo. Ele diz ter sofrido lesões nas pernas, mesmo conseguindo escapar da tentativa de atropelamento, e garante que levará o caso à Justiça.