Uma investigação contra o influenciador digital Hytalo S. revelou que os pais dos menores de idade que moravam com ele recebiam uma “mesada” para permitir a participação dos filhos nos vídeos. Segundo as denúncias, os valores variavam entre R$ 2 mil e R$ 3 mil mensais. Apesar do apoio financeiro, o Conselho Tutelar da Paraíba afirmou que nunca recebeu denúncias formais das famílias sobre a situação.
O influenciador, que iniciou sua carreira em Cajazeiras, sua cidade natal, ganhou fama nas redes sociais por vídeos com adolescentes. Com o sucesso, ele passou a ostentar carros de luxo e mansões. A defesa de Hytalo nega as acusações de exploração sexual e tráfico de pessoas e considera a prisão um “exagero”, enquanto o Ministério Público sustenta que há provas suficientes de que os adolescentes foram submetidos a um regime de trabalho forçado.
As redes sociais de Hytalo foram bloqueadas após denúncias de outros influenciadores, como o youtuber Felca, que levantaram questionamentos sobre a exploração infantil. As plataformas Meta, YouTube e TikTok suspenderam a monetização do conteúdo de Hytalo, alegando violações de suas políticas, mas não explicaram por que as contas permaneceram ativas até a repercussão nacional do caso.