N.S., de 50 anos, preso este mês no Acre pelo assassinato de sua esposa, A.L.N., em Capixaba, já havia sido condenado por um crime semelhante quase 25 anos antes.
Em 2000, N.S. foi sentenciado a 27 anos de prisão por estuprar e matar S.O.M. com 16 facadas em Senador Guiomard, também no Acre. No entanto, cumpriu apenas seis anos em regime fechado e foi beneficiado com a progressão de regime por bom comportamento.
Uma sobrinha da vítima de 2000, que preferiu não ser identificada, revelou que N.S. era próximo da família e invadiu a casa de S.O.M. quando ela estava sozinha com os dois filhos pequenos. Após o crime, ele fugiu, mas foi denunciado e preso com as roupas sujas de sangue.
Após sair da prisão, N.S., que se apresentava como pastor evangélico, foi novamente investigado por outro homicídio em 2011 e passou a ser considerado foragido após violar as regras de sua liberdade condicional.
Este mês, ele foi detido novamente depois de matar sua esposa, A.L.N., com golpes de facão. Testemunhas relataram que o casal havia se separado recentemente, e N.S. não aceitava o fim do relacionamento. Durante uma discussão, ele teria se irritado ao ser impedido de ficar com um dos filhos, pegou um facão e desferiu vários golpes contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e faleceu no quintal da residência. N.S. permaneceu escondido em uma área de mata por quatro dias antes de ser capturado pela Polícia Civil do Acre.