Nesta sexta-feira, 13 de junho de 2025, um júri popular em Vilhena condenou M. G. de Melo, de 21 anos, e A. R. da Silva, de 29 anos, pelo assassinato de P. R. da Silva, de 34 anos. O crime, ocorrido em maio do ano passado no bairro Alto Alegre, envolveu um plano em que os réus fingiram interesse em comprar drogas para, em seguida, executar a vítima.
De acordo com os autos, M. G. de Melo e A. R. da Silva foram à residência de P. R. da Silva, que, acreditando serem clientes, permitiu a entrada. A. R. da Silva, em um momento oportuno, teria saído da casa e retornado com a arma de fogo usada para atirar diversas vezes em P. R. da Silva.
A investigação desse homicídio resultou na “Operação Ciclo da Morte”, que levou à prisão dos dois acusados. O Ministério Público os indiciou por homicídio duplamente qualificado, alegando motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Apesar das teses da defesa que incluiu negativa de autoria e pedido de crime de menor importância para M. G. de Melo, e homicídio privilegiado para A. R. da Silva os jurados acataram as qualificadoras apresentadas pela acusação.
A magistrada que presidiu o Conselho de Sentença condenou A. R. da Silva, autora dos disparos, a 16 anos de prisão em regime inicial fechado. M. G. de Melo foi sentenciado a 15 anos de reclusão. Ambos tiveram negado o direito de recorrer em liberdade.