Em Vilhena, um caso de suposto golpe levou uma família a acionar a polícia após uma adolescente pagar por um suposto estágio remunerado e descobrir que havia adquirido um curso. A vítima, uma estudante, desembolsou R$ 200,00 e a empresa se recusa a devolver o valor.
Um homem de 37 anos, cunhado da adolescente, denunciou o ocorrido à Polícia Militar. Segundo ele, a jovem recebeu um panfleto na escola com a oferta de emprego, fez uma prova e foi aprovada para o que seria um estágio. Em seguida, foi orientada a efetuar o pagamento via Pix para um CPF, e não para o CNPJ da empresa.
Ao questionar uma cláusula do contrato que não havia sido notada na assinatura, a irmã da estudante foi informada pela atendente da empresa de que o valor não seria restituído. A firma alegou que o contrato se referia à participação em um curso e não previa nenhuma contratação. O gerente da empresa afirmou que encaminharia o caso ao departamento jurídico.
Os denunciantes apontaram que, além da cobrança indevida de valores, houve a matrícula de uma menor de idade sem a anuência expressa de seu responsável legal, o que agrava a situação legalmente.