O homem preso por esfaquear e matar o pedreiro M.R.R., de 58 anos, na noite de ontem em uma praça de Vilhena (RO), já havia sido condenado por outro homicídio ocorrido em 2018, no município de Chupinguaia. Na época, o crime foi motivado por uma discussão após consumo de bebidas alcoólicas e envolvimento com uma mulher em um local conhecido por atividades de prostituição.
D.S., de 46 anos, foi detido novamente e encaminhado à Casa de Detenção de Vilhena. Ele apresenta lesões no rosto, provocadas por uma tentativa de linchamento após o crime mais recente.
No homicídio anterior, D.S. matou o colega de trabalho J.R.S., de 55 anos, com um disparo de espingarda. Ele alegou que o tiro foi acidental. Ambos haviam ingerido bebida alcoólica durante a noite em que o fato ocorreu.
Levado a júri popular em 2019, D.S. foi condenado a sete anos de prisão em regime fechado. A pena poderia ter sido maior caso a qualificadora de “motivo fútil” fosse mantida pelo Ministério Público.
De acordo com registros do sistema penitenciário, o condenado iniciou o cumprimento da pena em 2018. Em 2020, passou para o regime semiaberto e, em julho de 2021, teve a tornozeleira eletrônica retirada, sendo autorizado a cumprir o restante da pena em regime domiciliar. Ele estava em liberdade desde então.