Mulher teria cometido homicídio brutal como “batismo” para facção criminosa em Rondônia

A Polícia Civil de Rondônia segue investigando o assassinato brutal de Adevaldo Benício Gomes, de 51 anos, ocorrido no dia 29 de janeiro. As apurações indicam que Cecília dos Santos, de 25 anos, teria cometido o crime com extrema violência, seguindo ordens de uma facção criminosa atuante no estado.

Na última terça-feira (05), agentes da Polícia Civil cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência de M.W.S., como parte da operação autorizada pela 1ª Vara Criminal de Ouro Preto do Oeste. Além disso, diligências foram realizadas em Mirante da Serra para localizar outros suspeitos.

Crime foi filmado e pode ter sido um ritual de iniciação

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra Cecília golpeando Adevaldo com uma faca enquanto a vítima, com parte do corpo queimado, agoniza no chão. Inicialmente, a suspeita afirmou que teria agido em legítima defesa, alegando que sofria agressões por parte da vítima, conhecida como “Tio Deo”.

No entanto, as investigações desmentiram essa versão e apontaram que o crime teria sido encomendado pela facção criminosa Comando Vermelho. A ordem para a execução teria vindo de um homem identificado apenas pela inicial M., supostamente devido a uma dívida relacionada ao tráfico de drogas. Como parte de um ritual de batismo na organização criminosa, Cecília teria sido obrigada a cometer o homicídio e gravar o ato, enviando as imagens aos líderes da facção.

Polícia segue investigando e busca desarticular o crime organizado

A Polícia Civil reforçou que a operação tem como objetivo identificar e prender todos os envolvidos no crime, além de enfraquecer a atuação de facções criminosas na região.

“Estamos empenhados em desarticular essa rede criminosa. As diligências continuarão para que todos os responsáveis sejam levados à Justiça”, afirmou o chefe de investigações da unidade policial.

O caso gerou grande repercussão em Rondônia, principalmente devido à crueldade das imagens registradas. A Polícia Civil pede que qualquer informação relevante sobre os envolvidos seja repassada anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

Com informações: FOLHA DO SUL ON LINE

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