Em uma noite que prometia ser como qualquer outra em Porto Velho, a trama de um roubo tomou um rumo inesperado, digno de um filme de comédia. Na região central, um casal de criminosos, armados com uma engenhoca mais próxima de um projeto de feira de ciências do que de uma arma de fato, decidiu abordar uma mulher em uma parada de ônibus na Avenida 7 de Setembro com a Joaquim Nabuco.

O plano, no entanto, falhou espetacularmente quando um espectador do ponto de ônibus, em um ato mais de instinto que de bravura, entrou em ação e acidentalmente fez com que a arma caísse nas mãos da vítima. E aqui, a trama se adensa: a arma, um calibre 38, estava tão carregada quanto um celular esquecido em casa – ou seja, sem munição alguma.
Para coroar a noite de infortúnios dos assaltantes, a moto que usavam, também adquirida de maneira nada convencional (leia-se roubada), selou seu destino nas mãos da justiça.
A dupla acabou detida e levada ao Departamento de Flagrantes, deixando para trás uma história que Porto Velho contará por algum tempo. Mas, apesar do desfecho quase cômico, fica uma nota séria e importante: reagir a um assalto é extremamente perigoso e não é aconselhável. A segurança pessoal é sempre mais valiosa e situações assim podem ter resultados muito diferentes e trágicos. Nunca reaja a um assalto. A segurança e a vida vêm sempre em primeiro lugar.