Estamos apenas no segundo dia (2 de janeiro) de 2024 e o primeiro crime de feminicídio já foi registrado no Estado de Rondônia, na cidade de Jaru. A vítima, uma mulher de 43 anos de idade, identificada como, Katia Dias de Oliveira.
O corpo da vítima nu, foi encontrado na Linha 630, zona rural, a 30 km do centro de Jaru. Segundo a polícia que investiga, o caso é tratado como feminicídio.
Segundo dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a média de feminicídios nos estados da Amazônia Legal, revelaram que Rondônia é o estado com mais casos registrados em 2022. O estudo aponta cerca de 3,0 mortes por 100 mil mulheres, ou seja, um número duas vezes maior que a média nacional.
Não diferente dos casos de feminicídio, porém, como uma ferramenta primordial, em 2022, o governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha, sancionou a Lei nº 5.261, determinando a proibição de nomeações, na administração direta e indireta, para “todos os cargos em comissão de livre nomeação e exoneração e funções de confiança de pessoas que tenham sido condenadas com base na Lei Maria da Penha”.
As polícias em Rondônia, trabalham incansavelmente. Inquéritos são realizados e os suspeitos denunciados ao Poder Judiciário. Recentemente, os casos tem ganhado participação expressiva do Ministério Público, que tem contribuído para a condenação dos réus em mais de 33 anos de prisão.
É importante denunciar!
Mulheres tem que denunciar qualquer tipo de violência sofrida. Para isto, o próprio Ministério Público oferece um link para realização das denúncias (clicando aqui), através de ligação 180, Whatsapp (61) 9610-0180 (é necessário salvar o número) ou então, 190.