A devolução do bandido resultou na montagem de um aparato policial na fronteira com o Brasil. Em uma ação rápida, Igor Oliveira, de 27 anos, foi entregue para as autoridades brasileiras. O homem é apontado como um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), no estado do Mato Grosso.
A devolução do suspeito, que aconteceu no início desta semana, no vizinho estado de Santa Cruz, segundo Del Castillo é parte de um trabalho conjunto entre os dois países. Ações que já mantinham resultados concretos, devem ser ampliadas, principalmente agora com a chegada da Bolívia ao Mercosul.
O país andino, no governo do presidente Luis Arce, tem implantado um sistema de captura de criminosos e combatendo fortemente o tráfico de drogas, atuando na raiz do problema que os são carteis.
“Todos os cidadãos de outras nacionalidades que desejam estar na Bolívia, mas que contam com ficha criminosa, serão deportados”, avisa Del Castillo.
O ministro do Governo segue explicando que a captura do faccionado, integrou uma “comunicação constante com os nossos pares da região e o trabalho conjunto na luta contra a prática de crimes de natureza transnacional nos permite ser mais eficientes e ter sociedade mais segura”.
Igor, foi preso em uma operação encabeçada pela Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC). Ele é acusado de formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo. De acordo com o governo boliviano, as organizações criminosas do Brasil vêm atuando no país, inclusive a sigla em que Igor atua, “defende a implantação um tentáculo criminoso dentro do país andino”.
