De acordo com a entrevistada, a vítima do ataque recebeu peças de lingerie para revender e, assim, melhorar o orçamento doméstico. O material foi fornecido no mês passado pelo representante de uma empresa de Cacoal. A revendedora teve menos de 20 dias para negociar as peças, e conseguiu, mas parte das vendas foi feita a prazo.
O cobrador apareceu e a mulher explicou a situação, garantindo que no fim do mês ela pagaria tudo, mas o homem se enfureceu e a partiu para a ignorância. Ao ser derrubada no chão diante do filho caçula, a mulher bateu a cabeça e sofreu uma lesão no pé. O agressor fugiu levando o celular dela, aparentemente, como “forma de pagamento”.
Assustada, a vítima da agressão registrou queixa na polícia e uma amiga dela ligou na empresa dona das confecções íntimas. A firma, que tem sede em Cacoal, disse que não autorizava ninguém a agir do modo como o representante abordou a revendedora e prometeu providências.
No momento em que este texto era finalizado, o site recebeu a informação de que o cacoalense havia devolvido o celular. O acusado chegou rindo em frente a casa da mulher e exigiu que ela mesmo viesse pegar o aparelho. De acordo com uma testemunha do encontro, o credor aceitou o acordo para que o valor, que não foi informado, fosse pago através de cartão no dia 27.