Segundo o mais novo, o pai havia chegado em sua casa e danificado o portão com um chute. Ele estaria tentando entrar no imóvel para retirar do quintal um veículo VW Polo, alegando que, embora registrado em nome de outra pessoa, o carro lhe pertence.
Conforme o relato do filho, diante da negativa de permitir a retirada do automóvel, o pai teria sacado um canivete e tentando lhe ferir, além de ameaçá-lo de morte usando a arma de fogo que possui. O VW Polo, de acordo com o filho, teria sido “confiscado” porque o pai lhe devia dinheiro.
As duas versões coincidem em um ponto: o dono da casa entrou no carro e tentou atropelar o próprio pai, que conseguiu se desviar, mas o veículo atingiu o muro da residência e quebrou um poste de energia elétrica, ficando completamente avariado.
Já o pai diz que o filho entrou em sua casa e pegou o carro, numa data em que ele (o pai), estava preso. Após isso, o dono pediu várias vezes que o automóvel, levado sem sua autorização, fosse devolvido.
O pai também negou a intenção de matar o filho, dizendo que havia sacado o canivete apenas para se defender dele. A única arma encontrada em sua casa era uma espingarda de pressão enferrujada, o que desmentiu a acusação do filho.
Diante dos fatos, pai e filho foram presos e apresentados na Unisp, junto com o canivete e a espingarda. O carro, pivô da briga familiar, ficou tão avariado, que nem foi retirado do local.