Autor: Folha do Sul
A reportagem teve acesso aos detalhes inusitados do roubo de uma motoneta Honda Biz na noite do último domingo, 16, em Vilhena, e recuperada no dia seguinte pela Polícia Militar.
Foto: Folha do Sul
A mulher da vítima registrou queixa na Unisp contando que, enquanto trabalhava fazendo um aterro, o marido dela teria sido abordado por um rapaz oferecendo um celular, que seria de um amigo, por R$ 200,00.
Como combinado, o homem seguia na motoneta para o local, onde o negócio seria fechado. No trajeto, porém, o condutor foi abordado por dois homens e uma mulher.
A vítima contou que, após ser atacado com um mata-leão e jogado no chão, os agressores colocaram algo em sua boca, tapando seus lábios e o nariz, fazendo-o perder a consciência.
Quando acordou, algum tempo depois, o homem encontrou embaixo de seu corpo, o crachá de uma grande empresa de Vilhena, em nome da mulher que havia ajudado a dominá-lo para roubar a moto.
Atordoado e sem saber onde estava, o dono da motoneta, que foi levada pelo trio, perambulou pelas ruas até conseguir chegar em casa. Foi constatado depois que os ladrões haviam lhe dado dois comprimidos de Clonazepan para deixa-lo “grogue”.
No dia seguinte, a Polícia Militar localizou, estacionado em frente um boteco na avenida Brasil, o veículo roubado. Como o local é conhecido pela PM como uma boca-de-fumo, os militares questionaram os frequentadores sobre quem havia deixado a Biz ali.
Após receber o nome do suspeito, que teria chegado ao local passando mal e buscado atendimento no Hospital Regional, os policiais o encontraram em sua casa. A mulher que o acompanhava, e que havia sido identificada pelo crachá que havia deixado cair no local do roubo, não foi localizada em sua casa.