Já no 10° dia da caçada a Lázaro Barbosa, 32 anos, e após a mãe dele pedir para que o filho se entregue à polícia, a companheira do suspeito também espera que ele pare de fugir. A jovem de 19 anos, que pediu para não ser identificada, falou com o Metrópoles nesta sexta-feira (18/6), e revelou conversas que teve com o marido no dia anterior ao quádruplo homicídio no Incra 9.
O casal está junto há 4 anos e tem uma filha de 2 anos. A mulher relata que ambos moravam em casas separadas até fevereiro de 2021. Ela em Águas Lindas, e Lázaro em Ceilândia. “Passei a ficar com ele de vez no fim de março deste ano, em Ceilândia”, disse.
A mulher conta que na terça-feira anterior ao crime no Incra 9 o marido disse que “ia embora, para não prejudicar a família”. De acordo com a jovem, Lázaro levou consigo um celular, que ambos dividiam. “Falou que iria procurar um local para morar longe. Perguntou se eu queria ir com ele, mas eu disse que não”, revela.
Hoje, ela pede para que o companheiro se entregue à polícia. “Queremos que acabe esse sofrimento. O Lázaro tem de pagar pelo que ele fez, assim como todo criminoso”, afirma.
A mulher relata que a família tem sofrido ameaças devido aos crimes cometidos pelo marido. “O que não é justo é as pessoas falarem que a gente tem de sofrer as consequências por causa do que ele fez”, frisa.
Hoje, ela pede para que o companheiro se entregue à polícia. “Queremos que acabe esse sofrimento. O Lázaro tem de pagar pelo que ele fez, assim como todo criminoso”, afirma.
A mulher relata que a família tem sofrido ameaças devido aos crimes cometidos pelo marido. “O que não é justo é as pessoas falarem que a gente tem de sofrer as consequências por causa do que ele fez”, frisa.
“A gente pede desculpas para as famílias. Se a gente pudesse mudar a cabeça, o coração, a mente dele, a gente mudaria. Só peço que Deus possa confortar essas pessoas”, acrescenta.
Histórico de crimes
O casal se conheceu por meio de uma tia de Lázaro, que é amiga da família da jovem. De acordo com a companheira do suspeito, ele não era agressivo nem com ela nem com a filha. “Lázaro sempre tentou ser um homem protetor com a gente. Quando eu falo que ele era uma pessoa boa conosco não é mentira, ele era mesmo. Era um pai bom, um marido bom. Mas agora não sabemos o que está passando na cabeça dele, o que ele é capaz de fazer”, pontua.
Sobre os crimes anteriores praticados pelo marido, a mulher diz que sabia que ele foi preso em 2018 por homicídios cometidos na Bahia, mas que acreditava que Lázaro queria mudar.