RIO – A Polícia Civil do Rio vai ouvir novamente o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, ainda nesta semana sobre a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apresentada pelo jogador, que seria falsa. O atleta será ouvido na 16ªDP (Barra da Tijuca) pelo delegado titular Giniton Lages, que conduz uma investigação desde o dia 29 de fevereiro, data que o jogador foi flagrado em uma blitz da Lei Seca, no mesmo bairro, na Zona Oeste do Rio.
Antes do novo depoimento, o camisa 27 entra em campo com o Rubro-Negro na noite desta quarta-feira, às 21h30, contra o Barcerlona de Guayaquil, no Maracanã, pela segunda rodada do Grupo A da Copa Libertadores. Será a estréia dele na competição em 2020, após se recuperar de uma lesão no joelho direito.
Durante a operação na madrugada do dia 29 do mês passado, Bruno Henrique apresentou a CNH com numeração que não foi encontrada no Detran e no sistema de informações da Secretaria de Segurança do Rio. O atacante teria então apresentado um documento de São Paulo, que acabou sendo apreendido e encaminhado para perícia no Instituto de Criminalista Carlos Éboli (ICCE).
Ao ser orientado sobre a legislação de trânsito, o jogador optou por não fazer o teste do bafômetro. Ele foi multado devido a recusa em fazer o teste e por dirigir sem habilitação. O jogador foi encaminhado para 16ªDP onde prestou um primeiro depoimento e foi liberado.
Caso seja confirmado que trata-se de uma carteira falsa, Bruno Henrique responderia por crime de uso de documento falso, que tem pena prevista de até seis anos de prisão, em caso de condenação.