Ao detalhar a investigação sobre a tragédia em Linhares, o secretário estadual de Segurança Pública, coronel Nylton Rodrigues, afirmou, na manhã desta quarta-feira (23), que o crime deixou a força-tarefa do caso "estarrecida" pela "monstruosidade e crueldade" do pastor George Alves. Ao encerrar a coletiva de imprensa, completou: "Estamos falando de um monstro".
Em outro momento, destacou: "Estamos diante de um caso aterrador e pavoroso. Este caso deixa a todos estarrecidos pela monstruosidade e crueldade. As investigações e os laudos periciais produzidos são esclarecedores, são definitivos e inegáveis".
O secretário de Segurança falou antes de o delegado André Jaretta Ardison detalhar que o pastor George Alves estuprou o próprio filho, Joaquim Alves Salles, de 3 anos, e o enteado, Kauã Salles Butkovsky, 6, antes de agredir e atear fogo nas duas crianças, no dia 21 de abril, na casa onde a família morava em Linhares, no Norte do Estado.
MONSTRO
Em entrevista à TV Gazeta, o secretário estadual de Segurança Pública, coronel Nylton Rodrigues, voltou a dizer que neste caso "não estamos tratando de uma pessoa, mas estamos falando de um monstro", ao se referir ao pai e padrasto das crianças, o pastor George.
Ele também afirmou que a legislação precisa ser revista para que o acusado não tenha progressão de regime e saia da cadeia sem pagar pelo crime.
O secretário também destacou o empenho e a atuação da equipe envolvida nos trabalhos. "É importante destacar a capacidade técnica e o profissionalismo dos nossos profissionais de segurança pública que elucidaram esse caso, um caso complexo, um caso que nos choca. E aqui falo como pai… Eles conseguiram elucidar em 31 dias. É importante destacar a capacidade de nossos profissionais de segurança pública", ressaltou.