Um novo relatório publicado pela editora Elsevier, em parceria com a agência Bori, aponta que a ciência brasileira voltou a crescer em 2024. Ao todo, foram publicados mais de 73 mil artigos científicos, superando o desempenho registrado em 2023.
Apesar da alta, o volume de publicações ainda está abaixo do patamar de 2021, quando o país atingiu a marca de 82.440 artigos. O levantamento utiliza a base de dados Scopus, que é referência mundial em literatura científica revisada por pares.
Avanço nas áreas de engenharia e pesquisadores
As engenharias e tecnologias apresentaram o maior crescimento setorial em 2024, com uma alta de 7,1%. As ciências da natureza e a área médica continuam sendo as que mais produzem conteúdos no Brasil, mantendo a tradição dessas disciplinas.
Na última década, o número de pesquisadores brasileiros cresceu expressivamente. Em 2004, o país tinha 205 autores por milhão de habitantes, número que saltou para 932 no ano passado, demonstrando a expansão da base acadêmica nacional.
Desempenho das universidades e cenário global
Entre as 32 instituições brasileiras que publicaram mais de mil artigos, 29 apresentaram crescimento. Os destaques positivos foram as Universidades Federais de Pelotas, Santa Catarina e Espírito Santo. Já a Embrapa e a Federal de Goiás registraram queda.
No panorama mundial, o Brasil ocupa a 39ª posição em taxa de crescimento composta na última década. O relatório indica que o país perdeu fôlego nos últimos anos, assemelhando-se ao ritmo de nações desenvolvidas como Suíça e Coreia do Sul.










































