O mundo da música lamenta a perda de Jimmy Cliff, um dos maiores nomes da história do reggae e um verdadeiro pioneiro do gênero musical jamaicano. O cantor e compositor morreu nesta segunda-feira, 24 de novembro de 2025, aos 81 anos.
A informação foi confirmada por Latifa, esposa do artista, em uma nota divulgada nas redes sociais. Ela explicou que o falecimento foi causado por uma pneumonia.
Mensagem de Latifa e agradecimento aos fãs
Em sua mensagem, Latifa expressou profunda tristeza e agradeceu a todos que acompanharam a jornada de Cliff, incluindo familiares, amigos e colaboradores.
“Para seus fãs ao redor do mundo, por favor saibam que seu apoio era a força dele ao longo de toda a carreira. Ele realmente adorava o amor de cada um de seus fãs”, escreveu a viúva.
Ela encerrou o comunicado pedindo que a privacidade da família seja respeitada neste momento e prometeu dar mais notícias futuramente. “Jimmy, meu querido, descanse em paz. Seguirei seus desejos”, finalizou Latifa.
O legado do pioneiro do reggae
A longa e influente carreira de Jimmy Cliff começou oficialmente em 1967, com o lançamento do álbum Hard Road to Travel. Ao longo das décadas, o artista lançou dezenas de álbuns e singles.
Ele foi agraciado com o prêmio Grammy pelos discos Cliff Hanger (1985) e Rebirth (2012). Entre seus sucessos globais, destacam-se canções como “Reggae NIght”, “Many Rivers to Cross”, “Rebel in Me” e “I Can See Clearly Now”. Seu último disco, Refugees, foi lançado em 2022.
A forte relação com o Brasil
Jimmy Cliff mantinha uma relação especial com o Brasil. Em 1968, ele participou do Festival Internacional da Canção no Rio de Janeiro, o que o tornou muito querido pelo público brasileiro.
Essa afeição o fez retornar ao país diversas vezes para turnês, com apresentações em 1984, 1990, 1993 e 1998. O cantor chegou a morar por alguns anos no Rio de Janeiro e em Salvador.











































