A tornozeleira eletrônica, tecnologia que hoje monitora milhares de pessoas em todo o mundo, incluindo figuras públicas como o ex-presidente Jair Bolsonaro, tem uma origem notavelmente curiosa e ligada à cultura pop.
Nos anos 1970, o juiz americano Jack Love, do Novo México, foi o responsável por ter a ideia de criar o dispositivo. A inspiração surgiu após ele ler uma história em quadrinhos do “Homem-Aranha“.
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Referência na HQ: Na trama da Marvel, o vilão Rei do Crime utiliza um bracelete eletrônico no herói para vigiar seus movimentos, um conceito que o juiz decidiu aplicar na vida real.
Jack Love encomendou a um engenheiro o desenvolvimento de um sistema que permitisse monitorar presos em condicional. Anos depois, o próprio juiz se tornou a primeira pessoa a testar o dispositivo. No Brasil, a tecnologia começou a ser utilizada no ano de 2010.
A Central de Monitoramento em Destaque
Recentemente, a tecnologia ganhou destaque após o caso envolvendo a tentativa de violação da tornozeleira eletrônica de Jair Bolsonaro.
O programa Fantástico, da Rede Globo, exibido neste domingo (23), mostrou o funcionamento da Central de Monitoramento que acompanha o uso das tornozeleiras eletrônicas no Brasil. Foi essa central que foi alertada sobre a tentativa de violação do equipamento do ex-presidente, no último sábado (21).
Imagens inéditas exibidas pelo programa mostraram como ficou o aparelho depois que o ex-presidente tentou danificá-lo com um ferro de solda.
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