Rondônia segue com o status de território livre da gripe aviária, mesmo após registrar 50 investigações de suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves nos últimos anos. Os dados, divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, consultados pelo News Rondônia, mostram que o estado mantém uma vigilância ativa, atendendo prontamente cada notificação vinda de granjas, pequenos criadores e sistemas de produção rural.
Das 50 ocorrências investigadas, 13 foram classificadas pelo Médico Veterinário Oficial como casos prováveis, o que exige coleta de amostras para diagnóstico laboratorial. Todas passaram pelo exame e tiveram resultado negativo tanto para Influenza Aviária quanto para a Doença de Newcastle. Com isso, as notificações foram encerradas sem nenhum alarme para o setor produtivo.
Nos demais casos, a suspeita foi descartada ainda na avaliação clínico-epidemiológica realizada em campo, sem necessidade de coleta de material. Esse procedimento técnico evita deslocamentos desnecessários, agiliza respostas e reforça a confiança do produtor rural no sistema de defesa sanitária. Importante destacar que Rondônia encerrou o período com zero investigações pendentes de resultado laboratorial.
A estabilidade sanitária é um ponto essencial para o setor avícola e para os produtores integrados à cadeia, já que garante segurança comercial e abertura de mercado.
A GRIPE
A influenza aviária é uma doença de distribuição mundial, com ciclos pandêmicos ao longo dos anos, e com graves consequências ao comércio internacional de produtos avícolas. No dia 15 de maio de 2023, foi detectada pela primeira vez em território nacional, diagnosticada em aves silvestres – o que não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP para o comércio.
Os vírus de influenza tipo A apresentam alta capacidade de mutação (drift e shift antigênico) e consequentemente de adaptação a novos hospedeiros. A adaptação dos vírus de influenza aviária ao homem já foi responsável por uma alta taxa de letalidade, e a possibilidade de transmissão desses vírus entre os seres humanos pode representar um alto risco para a população mundial.










































