O presidente da FBN, Marco Lucchesi, e o diretor da Biblioteca Nacional da Palestina, Marwan Awartani, firmaram o protocolo que garantirá o envio e a distribuição de obras de literatura brasileira em árabe para a instituição palestina e centros culturais locais.
A distribuição será realizada mensalmente pelo embaixador brasileiro junto ao Estado Palestino, João Marcelo Queiroz, na Cisjordânia.
Diplomacia do Livro e Cultura de Paz
Em entrevista à Agência Brasil, Marco Lucchesi destacou que a iniciativa trabalha a favor da cultura de paz e solidariedade, ressaltando que os laços humanitários devem atravessar as fronteiras.
“Uma cidadania em que os laços humanitários, solidários e fraternos agora atravessam as fronteiras”, afirmou Lucchesi.
O presidente da FBN lembrou que a imigração dos povos árabes para o Brasil criou laços antigos, que são renovados com essa proposta. Lucchesi reforçou que o acordo é “a favor da paz, da solidariedade dos povos” e não é contra ninguém.
Para 2026, a FBN planeja oferecer cursos de preservação e conservação de acervos (digital e físico), além de seminários em parceria com a BN da Palestina.
Cooperação com Haiti e Parcerias Internacionais
A FBN também fortaleceu sua cooperação internacional com outros países, atuando como vice-presidente da Associação de Estados Ibero-Americanos para o Desenvolvimento das Bibliotecas Nacionais (Abinia):
Haiti: Foi firmado um acordo para receber uma equipe da Biblioteca Nacional do Haiti, que perdeu parte de seu acervo em um incêndio. A FBN oferecerá um curso presencial de conservação e preservação no Rio de Janeiro e um curso online em francês sobre restauração de acervos.
França: Foi assinado um acordo com a BN da França com foco em novas tecnologias de informação. A FBN inaugurará em 25 de novembro uma exposição com curadorias brasileira e francesa para celebrar os 200 anos de relações bilaterais.
Vaticano: Está previsto um encontro de Marco Lucchesi com o Papa Leão 14 em 2026. Em janeiro, a FBN inaugurará uma exposição virtual na Universidade Gregoriana para celebrar os 200 anos de relacionamento da Santa Sé com o Brasil.
Lucchesi concluiu que as bibliotecas nacionais operam em uma grande rede de comunicação global, oferecendo serviços a leitores e pesquisadores em todo o mundo.









































