Na quinta-feira (13 de novembro), o quarto dia da COP30 em Belém (PA) centrou-se em duas frentes estratégicas: a integração da saúde ao combate à crise climática e a transição dos regimes fósseis. O Brasil encabeçou a adoção do Plano de Ação de Belém para a Saúde (BHAP), um marco global que coloca a proteção de vidas, o fortalecimento de sistemas de saúde e a redução de desigualdades como pilares da adaptação climática.
Paralelamente, ministros brasileiros, alemães e britânicos anunciaram avanços na construção de um roadmap — ainda não final — para acelerar a saída de combustíveis fósseis, reiterando que é preciso deixar de depender de carvão, óleo e gás para cumprir o Acordo de Paris.
Entretanto, a conferência também mostrou que parte do processo se deslocou para reuniões técnicas e debates fechados, com poucas plenárias abertas, o que reduz a visibilidade pública dos termos e opções que estão sendo negociadas.
Para a região amazônica e para estados como Rondônia, isso significa que o discurso oficial, de saúde, povos vulneráveis e transição energética, precisa ser acompanhado de perto pelos fatos e contratos concretos. Afinal, o impacto real está nos detalhes e no que será implementado, não apenas no que está sendo anunciado.








































