Com foco no fortalecimento das políticas climáticas inclusivas, a Superintendência Estadual dos Povos Indígenas participa de painéis estratégicos, apresenta projeto inédito de Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental e reforça o papel do Estado na construção de uma agenda climática inclusiva, durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), realizada em Belém (PA). A presença da SI reforça o compromisso do Estado com o desenvolvimento sustentável, a escuta qualificada e a inclusão dos povos indígenas como parte essencial das políticas climáticas.
A COP sediada na Amazônia torna ainda mais significativa a participação indígena, garantindo espaço para que os povos da floresta contribuam diretamente com soluções para o futuro climático da região e do país.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou a importância dessa representatividade. “Rondônia acredita no desenvolvimento sustentável e reconhece que os povos indígenas têm um papel fundamental na proteção da Amazônia. Estar na COP é reafirmar nosso compromisso com políticas que valorizam essas comunidades e fortalecem o Estado como referência em sustentabilidade.”
O superintendente estadual dos Povos Indígenas, Gasodá Suruí, ressaltou o papel da SI no diálogo institucional. “Nossa presença na COP 30 é uma oportunidade histórica para garantir que os conhecimentos e necessidades dos nossos povos estejam no centro das decisões.”
Painel 1 — Da Previsão ao Combate: integração no enfrentamento ao fogo
No dia 11 de novembro, a SI participou do painel “Da Previsão ao Combate: A Integração dos Sistemas de Rondônia no Combate ao Fogo”, ao lado da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO). O debate apresentou como Rondônia integra monitoramento climático, tecnologia e ações de resposta rápida, destacando também a importância do conhecimento tradicional indígena para a prevenção e o combate aos incêndios florestais.
Painel 2 — Ação Climática Subnacional e o Plano Futura
Em 12 de novembro, a SI esteve presente no painel “O Plano Futura do Estado de Rondônia: Ação Climática Subnacional para o Crescimento Verde”, que reuniu ainda a Secretaria Especial de Integração do Estado de Rondônia em Brasília (SIBRA), o CBMRO e a SEDAM. Durante o debate, foram apresentados os avanços do “Plano Futura – Rondônia Rumo ao Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo”, iniciativa que consolida o compromisso do Estado em alinhar crescimento econômico e preservação ambiental. O Plano estabelece diretrizes estratégicas para os próximos anos, com foco em energia limpa, agricultura sustentável, bioeconomia e inovação tecnológica e governança climática. Também define metas para redução de emissões de carbono, uso responsável dos recursos naturais e fortalecimento dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação.
Painel 3 — Protagonismo dos Povos da Floresta e apresentação do Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental
No dia 13 de novembro, a SI participou do painel “Governança Climática Subnacional e Povos da Floresta: Protagonismo IP&LC nas Ações Climáticas de Rondônia”, composto também pela SIBRA, CBMRO e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI). Neste painel, destacou-se o projeto Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental, apresentado pela SI. A iniciativa, inédita no Estado, reúne informações sobre a realidade social, cultural, econômica e ambiental dos povos indígenas de Rondônia, permitindo que o Governo desenvolva políticas públicas mais precisas, efetivas e alinhadas às demandas das comunidades. Trata-se de um instrumento fundamental para o fortalecimento dos territórios e para a construção de um planejamento governamental baseado em evidências.
COMPROMISSO CONTÍNUO
A participação de Rondônia na COP 30 demonstra o empenho do Estado em promover políticas climáticas integradas e inclusivas, reconhecendo o protagonismo dos povos indígenas na preservação da Amazônia. A Superintendência Estadual dos Povos Indígenas segue atuando como elo entre governo e comunidades, fortalecendo a representação indígena em espaços de decisão e garantindo que suas vozes façam parte da agenda climática global.









































