O ciclone causou danos significativos em diversas regiões do Rio Grande do Sul entre sexta-feira (7) e sábado (8), com chuvas de até 177 mm e ventos que chegaram a 95 km/h. A Defesa Civil do estado confirmou impactos em pelo menos dez municípios gaúchos, afetando serviços essenciais e causando transtornos à população.
A CEEE Energia informou que cerca de 200 mil residências ficaram sem energia elétrica. As equipes trabalham para restabelecer o serviço, com prioridade para hospitais e sistemas de abastecimento de água, fundamentais em situações de emergência.
Municípios mais afetados
Houve registros de obstrução de vias, quedas de árvores e destelhamento de imóveis residenciais e comerciais. Entre os municípios com maiores danos estão Anta Gorda, Bom Retiro do Sul, Cidreira, Erechim e Relvado.
Em Frederico Westphalen, o ciclone provocou o destelhamento de um pavilhão industrial e de um depósito de madeireira.
Ação do governo estadual
O governador Eduardo Leite informou que equipes estão em campo para desobstruir vias e apoiar prefeituras, além de auxiliar companhias de energia e saneamento.
“Houve uma linha de instabilidade que passou pelo estado, gerando ventos fortes e chuva intensa, e naturalmente muitos transtornos”, disse.
Regiões com maiores índices de chuva e vento
As regiões Norte do RS e a Grande Porto Alegre registraram os efeitos mais intensos.
As maiores chuvas ocorreram em Ilópolis, Anta Gorda, Dois Lajeadores e Arvorezinha.
Os ventos mais fortes foram medidos em Planalto, Canguçu, Passo Fundo e Tramandaí.
Em Porto Alegre, o vendaval chegou a 77 km/h, com 28 mm de chuva.
Situação no Paraná
Em Rio Bonito do Iguaçu (PR), o fenômeno climático foi ainda mais severo. A cidade registrou seis mortes após a passagem de um tornado. Cerca de 90% das residências e estabelecimentos comerciais foram atingidos, e pelo menos 750 pessoas ficaram feridas. O estado decretou calamidade pública.









































