De acordo com informações fornecidas por conhecidos à polícia, o empresário Antônio Nemézio Miranda Filho, de 76 anos, conhecido como ‘Castelinho’, deixou a sede da lanchonete onde morava, comunicando que se dirigiria à área fundiária da propriedade, por volta das 11h do dia 19 de outubro de 2025. O que aconteceu a partir desse momento permanece um mistério.

No domingo (2/11), após quatorze dias do possível sumiço, a polícia de Rondônia, sob coordenação das autoridade de Porto Velho, decidiu encerrar as buscas no local. A investigação para encontrar vestígios que levassem ao paradeiro de Miranda começou no trecho onde sua caminhonete de marca Nissan foi encontrada, em uma área de estrada de chão em meio à mata. Segundo informações, a chave estaria na ignição e as portas do veículo, localizado pelos familiares, trancadas. Imediatamente, iniciaram-se as buscas com o anúncio do sumiço à Polícia.

Com o passar das horas e dos dias, equipes de resgate se juntaram à operação. Policiais militares, bombeiros e especialistas em busca e salvamento uniram esforços em um raio de alcance a partir do local onde a caminhonete foi encontrada, mas sem sucesso. A polícia utilizou helicóptero, drone, cães farejadores e equipes especializadas, mas nenhum sinal que levasse ao paradeiro de Miranda foi encontrado.

No decurso do fim de semana, as equipes de busca localizaram uma camisa e um par de botinas. Os objetos foram encontrados em pontos distintos, distantes aproximadamente três quilômetros entre si. As botinas foram encontradas nas imediações da linha férrea, na divisa da propriedade. A despeito da suspeita de que os itens pertençam ao empresário, até o momento segue em análise e, crucialmente, para reconhecimento por parte de seus familiares. Diante da demora em obter respostas e da ausência inicial de uma linha de investigação clara, diversas hipóteses começaram a surgir.
Apesar do término das buscas no local, a investigação do caso continua em andamento. A ausência de pistas concretas leva a polícia a considerar várias linhas de investigação. Outra possibilidade apontada é um ataque de onça, mas a ausência de vestígios de sangue nos objetos pessoais e no local divergem do que se observa em ataques recentes de felinos, tornando essa teoria menos provável. Apesar dos esforços da força-tarefa, o empresário Antônio Nemézio Miranda Filho, conhecido como “Castelinho”, permanece desaparecido, pontuando o episódio como um verdadeiro mistério.




































