A informação do novo Ranking de Competitividade dos Estados do CLP Brasil, no pilar de Infraestrutura, acende um alerta em Rondônia. O estado, que é um gigante na produção, ficou apenas na 24ª posição em número de voos diretos domésticos regulares, registrando 2.641 voos no ano. Isso coloca Rondônia na lanterna, quase no fim da lista que tem São Paulo na ponta com mais de 247 mil voos.
Quando olhamos para a Região Norte, o quadro geral não é dos melhores, e Rondônia se destaca pela baixa conectividade. O estado vizinho, Amazonas, se sai um pouco melhor, ocupando a 13ª colocação, com 15.645 voos. Já o Pará aparece em 10º lugar, com 20.730 voos. Os outros estados da região, como Roraima (27º, com 1.017 voos), Amapá (25º, com 1.988 voos), e Tocantins (23º, com 3.017 voos), mostram que a malha aérea regular por aqui ainda é muito fraca.
Essa pouca oferta de voos diretos em Rondônia significa mais dificuldade para quem precisa viajar a negócios e para o transporte rápido de itens essenciais. Com pouca concorrência e número reduzido de rotas, os preços das passagens tendem a ficar mais altos e as conexões mais demoradas, um entrave para a economia do estado que não pode ficar parado esperando.
O ranking mostra que, para ser competitivo de verdade, não basta só ter produção farta; é preciso ter logística que acompanhe. Com apenas 2.641 voos diretos no ano, Rondônia precisa olhar com urgência para esse indicador.









































