A facúndia do ato de transmitir uma mensagem verbal falada ou uma mensagem verbal escrita, poderá resultar ao receptor um produto brioso e impoluto em seus valores ontológicos, ou, por outro lado, resultar num produto fadado à bazófia, ao falseamento de ideias e à incestuosidade ardil da mediocrização da mensagem.
A notícia poderá nascer e voar engendrada em estereótipos e estigmatizações, entranhada em asas sutis que transmitem a persuasão como convencimento, e a manipulação como informação compelida ao avesso.
É no contexto dessas contradições que a sociedade torna-se anestesiada pelo bombardeio de informações recebidas, onde o homem aparece como uma espécie de recipiente vazio, apropriando-se de mensagens que violam o seu ser, que interfere nos seus conceitos, e que não dispõe de barreiras do ato de conhecer que sejam capazes de contrapor o cenário avassalador das tecnologias de comunicação de massa.
Nesse sentido, o filósofo canadense Marshall Mcluhan, da Universidade de Toronto, nos diz que:
“Os efeitos da tecnologia não ocorrem aos níveis das opiniões e dos conceitos: eles se manifestam nas relações entre os sentidos e nas estruturas da percepção, num passo firme e sem qualquer resistência”.









































