A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas (Seris) informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a demora no envio de dados sobre o monitoramento do ex-presidente Fernando Collor ocorreu por “falta de conhecimento” do e-mail do gabinete do ministro.
A justificativa foi enviada nesta sexta-feira, 24 de outubro de 2025, após Moraes pedir explicações sobre o desligamento da tornozeleira eletrônica de Fernando Collor, que cumpre prisão domiciliar em Maceió.
O ministro apontou que o equipamento de monitoramento ficou sem bateria nos dias 2 e 3 de maio deste ano. No entanto, o STF só foi informado do episódio em outubro, cinco meses depois.
“Ausência de conhecimento prévio”
A secretaria negou qualquer intenção de omissão de informações. O órgão garantiu que o monitoramento do ex-presidente sempre foi realizado de forma efetiva.
“A demora verificada decorreu exclusivamente da ausência de conhecimento prévio do e-mail institucional designado para recebimento da requisição, somada à necessária cautela administrava que rege o envio de informações oficiais”, justificou a Seris.
A secretaria acrescentou que, após superar a dúvida sobre a segurança da comunicação, as providências foram “imediatamente adotadas, com o envio integral dos relatórios requisitados ao e-mail”.
Fernando Collor cumpre pena após ter sido condenado pelo STF em 2023. O ex-senador foi responsabilizado por indicações políticas para a BR Distribuidora (subsidiária da Petrobras) e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa entre 2010 e 2014.









































