A leishmaniose canina é uma doença grave, causada pelo protozoário Leishmania infantum, transmitido pela picada do mosquito-palha, também chamado de flebotomíneo. É uma zoonose, ou seja, pode afetar tanto os animais quanto os seres humanos, sendo considerada um importante problema de saúde pública.
Nos cães, os sinais clínicos variam bastante: podem incluir emagrecimento progressivo, queda de pelos, feridas que não cicatrizam, crescimento exagerado das unhas, aumento dos linfonodos e alterações oculares. Muitas vezes, os sintomas aparecem de forma lenta, o que dificulta o diagnóstico precoce.
O diagnóstico deve ser feito por meio de exames específicos, como testes sorológicos ou moleculares, sempre com acompanhamento veterinário. O tratamento não cura totalmente o animal, mas pode controlar a doença, melhorar a qualidade de vida e reduzir o risco de transmissão. Além disso, existem vacinas e coleiras repelentes que ajudam na prevenção.
Por isso, é fundamental que os tutores estejam atentos, mantenham a proteção dos cães contra o mosquito e procurem orientação veterinária diante de qualquer suspeita. Cuidar da saúde dos animais é também cuidar da saúde das pessoas.