O mês de setembro é marcado por datas importantes no calendário brasileiro. Além da Independência do Brasil, celebrada no dia 7, também é lembrado em 21 de setembro o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.
Em Porto Velho, a data foi comemorada com uma série de eventos que destacaram a importância da inclusão, da acessibilidade e do respeito à diversidade. Jailton contou tudo com detalhes na última edição do quadro Momento da Inclusão, na TV Rondônia.
No dia 19 de setembro, o Instituto Federal de Rondônia (IFRO), campus Porto Velho Calama, promoveu um grande evento ao longo de todo o dia, com participação de acadêmicos, professores e da comunidade em geral. Entre as atividades, a Sala das Sensações chamou atenção por proporcionar ao público a oportunidade de experimentar na prática situações enfrentadas por pessoas com deficiência. Os visitantes puderam ler textos com lupa de aumento, conhecer o sistema braille, vivenciar momentos de mobilidade reduzida e compreender melhor os desafios cotidianos. O evento contou ainda com oficinas de libras, além do Corredor da Inclusão, espaço interativo com frases educativas que reforçaram a importância do respeito e da empatia.
O ativista destacou também a caminhada da inclusão, realizada no mesmo dia. O Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência organizou o ato no Espaço Alternativo, ponto de encontro tradicional da capital. Pessoas com deficiência, autoridades e a comunidade em geral se uniram em um movimento de valorização da inclusão. A programação contou com apresentações artísticas, além do engajamento de frequentadores do local que aderiram à causa.
No sábado, dia 20, o destaque foi o festival paralímpico, realizado no Ginásio Francisco Chiquilito Erse. A ação reuniu crianças e jovens com deficiência física, visual e intelectual, entre 7 e 21 anos, oferecendo uma vivência lúdica do esporte paralímpico. Além da prática esportiva, os participantes receberam uniformes, brindes e tiveram momentos de diversão e integração.
Para fechar a programação, no IFRO – campus Guajará-Mirim, as atividades incluíram a palestra “O desafio e a autonomia da pessoa com deficiência visual”, conduzida pelo professor José Lourione, que também é pessoa com deficiência visual. Em bate-papo com Hortanísia, que perdeu a visão há quatro anos, foram debatidas dificuldades, adaptações e a busca por uma vida com normalidade. Encerrando as atividades, acadêmicos de pedagogia apresentaram a peça “A inclusão de quem não inclui”, que fez uma crítica contundente à falta de atitudes diante das necessidades das pessoas com deficiência.
“Eu gostei muito da proposta dessa peça, porque muita gente fala que tem que colaborar, mas infelizmente na prática não é isso que acontece, pois vivem demonstrando a falta de compromisso. Esses eventos mostram o quanto já avançamos, mas também evidenciam o quanto ainda precisamos caminhar”, completou o Dr.
Se você deseja acompanhar ou saber mais sobre o tema “Pessoa com Deficiência”, basta acessar o perfil de Jailton Delogo nas redes sociais: @jailtondelogo.
As ações realizadas em Porto Velho e Guajará-Mirim reforçam que a luta pela inclusão não se resume a uma data no calendário, mas deve ser praticada diariamente, envolvendo toda a sociedade.