O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou o papel fundamental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no fomento ao Mercado de Capitais. A declaração foi feita em um seminário no Rio de Janeiro, realizado na quarta-feira (24 de setembro), diante de lideranças de bancos privados e fundos de investimento globais.
Alckmin reforçou que o BNDES agrega transparência e previsibilidade ao mercado, atuando como indutor de desenvolvimento e financiando investimentos. Ele ressaltou o efeito multiplicador do fomento, exemplificando que “Cada R$ 1 ajuda a alavancar mais R$ 3,40 em setores estratégicos como descarbonização, saúde, biotecnologia, startups e minerais críticos.”
Fomento à Nova Indústria Brasil
O presidente em exercício elencou as diversas formas de apoio do BNDES à Nova Indústria Brasil, focando em inovação, competitividade e sustentabilidade:
Apoio a uma indústria mais inovadora, com Taxa Referencial para inovação.
Estímulo à descarbonização e promoção da recomposição de florestas da Amazônia.
Iniciativas como a depreciação acelerada de bens de capital, que ajudam a renovar o parque industrial e a torná-lo mais exportador.
BNDES como Elo de Diálogo
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, reafirmou o papel do banco como um elo entre o mercado e o desenvolvimento do país, especialmente em uma economia moderna. “Um banco público pode construir pontes e fomentar”, disse Mercadante, reforçando que o desenvolvimento necessita de um mercado de capitais forte.
Mercadante ainda destacou o esforço do banco para criar um ambiente propício para a retomada das ofertas públicas de ações (IPOs) na bolsa brasileira. A retomada dos IPOs é considerada fundamental para que as empresas consigam captar recursos independentemente do custo da taxa Selic.
O presidente do BNDES também defendeu a necessidade de diversificação de instrumentos para atrair mais segurança para os investidores e aproximar o mercado de capitais do cidadão de renda média. Mercadante comparou que apenas 2% da população brasileira está no mercado de capitais, um número muito inferior ao de países como EUA (48%) e China (16%).