A Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron) reforçou, neste sábado (20), a relevância da doação de medula óssea, lembrada na data em que se celebra o Dia Mundial do Doador. O gesto é considerado vital para o tratamento de mais de 50 doenças hematológicas, como leucemias, linfomas e anemia aplástica.
De acordo com a presidente da Fhemeron, Gabriele Gaspar, ser doador vai além de solidariedade. “Como enfermeira e gestora de saúde pública, vejo de perto a urgência que muitos pacientes enfrentam, a espera por compatibilidade, por uma chance de cura”, destacou.
A instituição lembra que, assim como a doação de sangue, o cadastro de doadores de medula óssea é um compromisso com a vida. O transplante só é possível se houver compatibilidade entre doador e receptor, por isso cada novo registro aumenta as chances de encontrar um par ideal para pacientes em tratamento.
Requisitos para ser doador
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Ter entre 18 e 35 anos;
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Não possuir histórico pessoal de doenças oncológicas;
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Apresentar documento de identidade e telefones para contato;
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Autorizar a coleta de uma amostra de 5 ml de sangue para análise.
Os dados do voluntário são incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). É fundamental manter endereço e telefone atualizados, seja pelo aplicativo oficial ou em qualquer unidade da Fhemeron.
Pessoas já cadastradas devem permanecer atentas caso sejam convocadas para doação, pois podem representar a única chance de cura para pacientes em espera.