O governo de Rondônia realizou, em 15 de setembro, o teste de funcionamento das bombas da elevatória da adutora que levará água tratada às zonas Sul e Leste de Porto Velho. A avaliação, acompanhada pela Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos (Seosp), incluiu painéis de automação, controle das bombas e suporte do grupo gerador, responsáveis por garantir o envio da água aos reservatórios.
A iniciativa integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em parceria entre os governos estadual e federal, e já alcançou mais de 85% de conclusão. Entre os avanços estão a instalação de hidrômetros, hidrantes de combate a incêndio, misturadores para tratamento da água bruta, conjuntos motobombas, 71 km de rede de distribuição e 17.377 kits cavalete com hidrômetro.
Estrutura em fase final
Além da adutora de 1.400 mm, localizada na barragem da Usina de Santo Antônio, a obra contempla a Estação de Tratamento de Água (ETA) de 1000 l/s, ambas em fase de pré-operação sob responsabilidade da Caerd. Também foram instalados 17 hidrantes de passeio, em funcionamento, para apoio ao Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO).
O governador Marcos Rocha ressaltou que o investimento representa ganho direto para a saúde pública. “Estamos trabalhando para garantir mais qualidade de vida às famílias, com água tratada e segura”, afirmou. O secretário da Seosp, Elias Rezende, destacou que os testes são fundamentais para garantir eficiência no abastecimento.
Avanços em outras regiões
Em União Bandeirantes, distrito de Porto Velho, a população já conta com sistema completo de captação, tratamento e distribuição de água, beneficiando 100% dos moradores com reservatórios, ETA de 30 l/s e 950 ligações domiciliares. O investimento foi de R$ 8,2 milhões.
Em Jaru, as obras de ampliação garantiram uma Estação de Tratamento com capacidade de 60 l/s, reservatório de 1.000 m³, 12 km de rede de distribuição e 3.709 ligações domiciliares. O aporte financeiro chegou a R$ 10 milhões.
Com a conclusão das estações de tratamento em Porto Velho, o sistema entrará em operação, reduzindo a dependência de poços e garantindo mais segurança hídrica às zonas Sul e Leste da capital.