O texto de Clotilde Rocha nos convida a refletir sobre a complexidade da condição humana. A autora descreve o ser humano como um paradoxo, capaz de grandes feitos e, ao mesmo tempo, de uma fragilidade profunda. A verdadeira grandeza, segundo ela, não está em conquistas grandiosas, mas em gestos de delicadeza, como o cuidado de uma mãe, a paciência de um idoso ou a solidariedade de um estranho.
A matéria aborda a dualidade entre a “grandeza” e a “queda”. O mesmo ser que sonha alto se quebra diante de perdas e ausências. Essa contradição, no entanto, é o que define o mistério de sermos “ruínas que florescem”.
A capacidade de se reinventar
A beleza da existência, de acordo com o texto, está na habilidade de nos reinventarmos após uma queda. Ao mesmo tempo em que nos sentimos quebrados, encontramos novas formas de amar e dar sentido à vida.
Essa resiliência é o que nos distingue: a capacidade de amar, mesmo sabendo que tudo é efêmero. A eternidade, para Clotilde Rocha, não reside na permanência, mas na intensidade de um instante, um momento que se torna suficiente por si só.