“Eu perdoei!”. A frase é do governador Marcos Rocha, numa conversa que ele teve esta semana com o jornalista, apresentador e empresário Everton Leoni, no Palácio Rio Madeira/CPA. Claro que o assunto era a relação com o vice-governador Sérgio Gonçalves, com quem Rocha estava rompido até agora, depois de tudo o que aconteceu desde que ele ficou retido num bunker em Israel e sentiu-se traído por seu vice. Everton relatou a essência da conversa em seu programa SIC News (segunda a sexta-feira, 20 horas, na SICTV Rondônia), da última quinta-feira.
“Eu sou um homem cristão, sou um homem que sirvo a Deus, me ajoelho todos os dias e o que posso dizer, do fundo do meu coração, é que eu perdoei, porque senão eu estaria fazendo tudo isso em vão, mentindo para mim mesmo e para meu Deus!”
Na conversa entre Rocha e Leoni, o governador demonstrou toda a sua tristeza com tudo o que ocorreu, relembrou o esforço dele em escolher a dedo Sérgio Gonçalves como seu vice, mesmo contra todas as opiniões, “inclusive do irmão dele”, mas destacou que depois que decidiu perdoar seu companheiro de governo, “saíram uns 300 quilos das minhas costas”! O governador se disse aliviado, depois de passar “por todas as dores” num episódio em que ele se sentiu muito entristecido, lembrou, pela questão da fidelidade e gratidão, que teriam sido ignorados nos episódios. Mas avisou: tudo está perdoado.
Livre de todo o peso na alma, depois do perdão, ainda não se sabe quais os caminhos que serão tomados nas relações entre os dois. Com exclusividade para este blog, o vice-governador Sérgio Gonçalves disse que “temos muitos desafios ainda a vencer no nosso Estado e isso demanda de todos nós muita energia e dedicação nos temas que precisamos avançar. A grandeza, harmonia e o respeito que sempre houve entre todos nós são muito importantes para que tenhamos foco na direção certa no trabalho para nossa população”.
O perdão do governador Marcos Rocha é uma demonstração de grandeza e pode mudar completamente o quadro da nossa política daqui para a frente. Nos próximos dias, se saberá exatamente quais os resultados práticos desta nova situação. O que se sabe de real é que, depois de longo tempo, o clima de tensão que rondava o Palácio do Governo agora deu uma arrefecida.
Programa social de maior sucesso em Rondônia, o “Prato Fácil” chega a 4 milhões de refeições servidas
Um dos mais bem sucedidos projetos sociais já criados em Rondônia chega a um número dos mais expressivos de famílias atendidas e refeições servidas. Desde maio de 2021, quando a secretária de Ação Social e primeira-dama Luana Rocha lançou o programa Prato Fácil, mais de 4 milhões de refeições já foram servidas às pessoas necessitadas, que pagam apenas 2 reais por cada prato, enquanto o Governo do Estado subsidia o valor restante para cobrir a despesa.
Luana comemora os números e o sucesso da iniciativa e resume como ele funciona: “o programa Prato Fácil é uma política pública humanizada e contempla famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda de até meio salário mínimo, ou que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de aposentados cujos valores não são superiores a um salário mínimo”, explicou.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância deste e de outros programas da assistência social, que beneficiem as pessoas mais vulneráveis. “As políticas públicas de assistência social do nosso Governo buscam proporcionar uma vida mais digna à população, desde a gestação até a fase adulta, com suporte para possibilitar que possam vencer a situação de vulnerabilidade. Nesse sentido, o Prato Fácil tem cumprido, de forma eficiente, sua função na vida das pessoas”, registrou.
Atualmente, 27 restaurantes atendem o programa Prato Fácil em oito municípios, o que representa 239 toneladas de alimentos. Cerca de 3 milhões de refeições foram servidas apenas em Porto Velho, em oito estabelecimentos que atendem a população de segunda-feira a sábado, das 11h às 15h, disponibilizando 1.701 pratos ou marmitas por dia.
Desembargador muda decisão a favor do Sintero e convoca nova audiência de conciliação para esta terça
Nenhuma decisão definitiva. Por enquanto, estão suspensos os efeitos da decisão do desembargador Adolfo Naujorks Neto, tomada antes por ele mesmo, ao acatar recurso do advogado Hélio Vieira, do Sintero. Na nova medida adotada pelo magistrado, a greve não é mais considerada ilegal e o Sintero pode sim representar os professores, ambas questões que haviam representado uma derrota para o sindicato, na análise inicial.
O que ficou acertado é que a nova posição do desembargador vale até a próxima terça-feira, quando haverá uma nova audiência de conciliação, a ser comandada pelo próprio Naujorks Neto. Na decisão anterior, havia sido declarada ilegal a greve dos trabalhadores em Educação e retirada a legitimidade do Sintero para representar os professores e técnicos.
Segundo o Sintero, as reivindicações que levaram ao confronto e à greve são: reajuste salarial, realização de concurso público e melhoria das condições de trabalho. Neste pacote, destaca-se a exigência do aumento do auxílio-alimentação, que para outras categorias pode superar os 1.500 reais, mas que para os técnicos e professores ainda está na faixa de 200 reais/mês. Teria havido uma contraproposta do governo, aumentando para 500 reais, mas o valor não foi aceito pelo sindicato.
A nova audiência, também no Tribunal de Justiça de Rondônia, acontecerá no dia 26, pela manhã. Terá como objetivo central a busca de avanço nas negociações entre governo e sindicato. A greve foi deflagrada no dia 6 deste mês. Por causa dela, mais de 178 mil estudantes correm o risco de perderem o ano letivo, caso não surja algum acordo.
Diretor da Marquise participa de debates sobre “A Amazônia que quero” e destaca parceria público/privada
A gestão de resíduos sólidos foi tema do ciclo de debates “A Amazônia que eu quero”, promovido pela Rede Amazônica, em Porto Velho. O encontro reuniu especialistas e representantes do setor público e privado para discutir desafios e soluções para o futuro do saneamento na região Norte.
A Parceria Público-Privada (PPP) de limpeza urbana da capital, operada pela Marquise Ambiental, foi destaque entre as soluções avançadas em gestão de resíduos em curso no país. O diretor-presidente da Marquise Ambiental, Hugo Nery, defendeu que a mudança de visão sobre o lixo é fundamental. “O que jogávamos fora sempre foi material que poderia ter um destino diferente. O problema não é gerar lixo, é não cuidar da consequência do que se descarta”, disse.
Com quase 25 anos de experiência no setor, Nery destacou que a PPP de coleta e gestão de resíduos de Porto Velho representa um projeto inovador. “A PPP traz soluções de altíssima tecnologia, garante redução de custos e transforma os resíduos em algo de valor agregado”, afirmou.
O executivo disse ainda que “o Brasil só precisa de três sacos: um para o resíduo orgânico, outro para os recicláveis higienizados e um terceiro para os rejeitos contaminados. Cada cidadão é responsável por essa separação. Com medidas simples, é possível transformar o sistema e reduzir custos”.
Além de Nery, participaram do debate João Paulo Papaleo Costa Moreira, engenheiro ambiental da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), e Samira Alvim de Siqueira, representante do Instituto Lixo Zero Brasil, que também trouxeram contribuições sobre a valorização dos resíduos e os desafios regionais.
Apesar das diferentes abordagens apresentadas, houve consenso de que os resíduos não devem ser tratados como problema, mas como recurso. A PPP de Porto Velho foi apontada como exemplo de modelo capaz de transformar lixo em riqueza, por meio de tecnologia, redução de custos e valorização do material coletado. “Não existe solução igual para locais diferentes. É preciso pensar em cada realidade. Porto Velho tem agora a oportunidade de consolidar um projeto riquíssimo para o futuro”, concluiu Hugo Nery.
Mosquini quer mudar conceito de extrativismo para beneficiar pequenos produtores rurais
A ideia é inédita. Certamente sofrerá duríssimas críticas da esquerda e das ONGs internacionais, que mandam na Amazônia e em regiões produtivas do país. Mas o ineditismo da proposta do deputado rondoniense Lúcio Mosquini, caso aprovado, mudaria completamente o conceito de extrativismo hoje no Brasil.
Para se entender, o extrativismo animal compreende as atividades de caça e de pesca. O extrativismo vegetal corresponde à obtenção de recursos das plantas e vegetais, como sementes, frutos, folhas, madeira, raízes, resinas, ceras, seiva e outros resíduos. Mosquini não pretende mexer nisso, mas apenas acrescentar, tornando extrativistas também todos os produtos retirados da terra.
Um dos principais defensores da produção e do agronegócio, sempre atuando em ações que valorizem este setor, Mosquini explica que a sua intenção é exatamente mudar o conceito atual de extrativismo, acrescendo a ele o que vem da terra. “Extrativismo é o que se extrai da natureza. Ou seja, o extrativismo faz parte do setor primário da nossa economia. Você retira da natureza estes produtos e eles são industrializados e transformados em outra matéria e outros bens”, resume.
Mosquini vai adiante: “o que eu quero incluir aí, como extrativismo? Quero incluir a agricultura de subsistência. Ora, se pode ter extrativismo numa árvore ou de ouro e outros minerais, também pode haver o extrativismo do leite, da batata, da mandioca, do campo. Tudo isso é extrativismo!”
“O que quero é criar o extrativismo família, que é aquele que serve para sustentar as famílias, os pequenos produtores. Como todas as unidades de conservação nossas têm como origem o extrativismo, quero mudar este conceito”, disse.
O projeto está andando pelas Comissões da Câmara Federal e depois o normal é que ele entre na pauta para ser votado.
CPMI da podridão do INSS começa nesta semana. Senadora quer ouvir Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro
Com a oposição tomando o comando da CPMI criada pelo Congresso, a podridão que corre solta no caso do roubo dos velhinhos do INSS finalmente pode começar a apontar o dedo e colocar criminosos na cadeia. Muitos deles, aliás, já sumiram.
Entidades e associações investigadas pela Polícia Federal (embora até agora ninguém tenha sido preso, infelizmente) estão fechando suas portas e seus dirigentes desaparecendo, com o temor de que os envolvidos sejam descobertos. Segundo o site, entidades como AAPPS, Aapen e Conafer fecharam suas portas e ninguém foi encontrado, até agora, para responder por elas, todas suspeitas de estarem à frente dos golpes contra os aposentados.
Também para os lados do governo do presidente Lula, a pressão vai crescer. E vai crescer muito. Exemplo: neste sábado, em pleno final de semana, a senadora Damares Alves, considerada uma das grandes inimigas do PT e fiel a Jair Bolsonaro, protocolou requerimentos para que o próprio Lula e os ex-presidentes Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro sejam ouvidos na CPMI.
A oposição também vai exigir que o irmão do presidente, o Frei Chico, seja convocado para depor como um dos suspeitos de envolvimento no roubo do INSS, mesmo depois da PGR o ter retirado da lista de suspeitos e, mais ainda, o ex-ministro da Previdência Carlos Lupi e outras autoridades do Ministério. Lupi também deverão ser convocados. O fedor da podridão vai começar a ser sentido em cada audiência. Elas começam nesta semana.
Muita notícia falsa, muita fake news nas redes sociais, mas a verdade é que a ditadura na Venezuela continua de pé
Como está hoje a situação na Venezuela? Embora o tendencioso noticiário na maioria da mídia brasileira tente, em alguns casos, até defender o ditador Nicolás Maduro e apesar da sucessão de fake news anunciando catástrofes e ataques iminentes dos americanos nas redes sociais, a verdade é que quase nada mudou nos últimos dias.
O povo continua vivendo sob o tacão ditatorial; falta comida e produtos de primeira necessidade para 68% da população.
Há outro detalhe importante: depois da maior diáspora da modernidade, com a saída de mais de sete milhões de venezuelanos, fugidos da ditadura, dos 28 milhões que restaram, cerca de 7,8 milhões já disseram que, se pudessem, deixariam o país. Ou seja, de cada dez venezuelanos, quatro já saíram da sua terra natal.
Por enquanto, existe sim a pressão americana, com promessa de pagamento de até 50 milhões de dólares pela prisão de Maduro. O ditador reagiu, convocando uma milícia que ele diz ter 4,5 milhões de membros e pedindo que a população comum se aliste nas Forças Armadas. Como a esquerda é especialista em inverter a verdade e as culpas, resta saber se os discursos do presidente vão dar certo para ele.
Pacele comemora fim da escuridão e a chegada da iluminação pública na Estrada dos Periquitos
A escuridão que tomava conta da Estrada dos Periquitos já faz parte do passado. Após denúncia e pedido de providências do vereador Márcio Pacele, a EMDUR realizou a reposição da iluminação pública no local, que havia sido alvo de ações criminosas.
Meses atrás, Pacele havia alertado sobre a situação preocupante: criminosos estavam furtando lâmpadas e braços de suporte dos postes, deixando toda a via às escuras. A falta de iluminação transformou a estrada em um ponto de insegurança, afastando moradores e pedestres que costumavam utilizar o espaço para caminhar e se deslocar.
Com o atendimento da solicitação de Pacele, novas lâmpadas foram instaladas, devolvendo não apenas a claridade, mas também a tranquilidade da comunidade. Agora, a Estrada dos Periquitos pode novamente ser frequentada com mais segurança, garantindo o direito de ir e vir dos moradores.
“A iluminação pública é um serviço essencial para a segurança e qualidade de vida da população. Nosso compromisso é cobrar e acompanhar de perto cada demanda da comunidade. Fico feliz em ver a Estrada dos Periquitos novamente iluminada e segura para todos”, destacou o vereador.
“A ação reforça nosso trabalho de fiscalização e cobrança no sentido de que a Prefeitura Municipal continue atendendo as necessidades de Porto Velho e dos distritos, garantindo melhorias concretas no dia a dia da população”.
Perguntinha
Na sua opinião, a COP 30, a Conferência Climática, a ser realizada em Belém do Pará, em novembro próximo, envolta em uma série de problemas, como superpreços de aluguéis e denúncias de corrupção em série, sem a participação de algumas das mais importantes economias do mundo, que benefícios trará, concretamente, para nosso país?