Em sua página oficial no Instagram, o Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, o português António Guterres, listou nesta terça-feira (12) 14 importantes lideranças mundiais cujas ações têm sido de fundamental importância para a saúde do clima e a permanência da vida humana na Terra. Segundo Guterres, eles farão parte do seu corpo consultivo da ONU sobre as mudanças climáticas. “Tenho orgulho de anunciar os 14 jovens líderes que formarão meu próximo Grupo Consultivo de Jovens sobre Mudanças Climáticas”, disse.
Com Txai Suruí, o grupo também conta com os nomes de: Angela Busheska, da Macedônia, Ashley Lashley, de Barbados, Axel Eriksson (Suécia), Caridade Ropati, dos EUA, Farzana Faruk Jhumu (Bangladesh), Jabri Ibrahim, do Quênia, Kantuta Diana Conde, da Bolívia, Lena Goings, dos EUA, Marcel Bodewig, da Alemanha, Ma’tautogia Okalani Mariner (Samoa), Sibusiso Mazomba, da África do Sul, Zagy Yakana Berian (Indonésia) e Zuzanna Borowska, da Polônia.
“A defesa destemida dos jovens tem sido fundamental na luta contra a crise climática. É por isso que tenho orgulho de anunciar o lançamento da terceira turma do meu Grupo Consultivo de Jovens sobre Clima — e de expandir sua composição de 7 para 14. Isso significa mais espaço para vozes jovens à mesa, mais espaço para liderança juvenil e mais espaço para moldar a ação climática. Para os jovens de todo o mundo, não desistam”, disse o secretário-geral
A rondoniense e líder do povo Paiter Suruí, Txai Suruí, de 28 anos, é um dos nomes de maior expressividade na luta pela causa ambiental no Brasil. “Ativista indígena pela justiça climática e fundadora e coordenadora do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia, Txai Suruí foi nomeada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, para integrar Grupo Consultivo de Jovens sobre Mudança Climática nesta quarta-feira, 12, em Nova Iorque, justamente no Dia Internacional da Juventude”, informou a ONU.
Na visão do Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU), as ações subjacentes ao trabalho dos jovens têm provocado revoluções e, com isso, mudanças no comportamento dos seus países, que ainda são apontados como danosos ao meio ambiente. “A luta destemida dos jovens tem sido fundamental na luta contra a crise climática”, finaliza.