No campo, ter segurança vai muito além de cercas e cadeados. A legislação sobre armas impacta diretamente a vida do produtor rural, definindo o que é permitido, quais documentos são necessários e como cumprir cada etapa sem infringir a lei. Em entrevista ao News Rondônia, Valdir de Andrade, conhecido como Badu, destacou os desafios e soluções para quem busca estar protegido sem abrir mão da legalidade.
A autorização para posse ou porte exige preparo, comprovação de necessidade e aptidão técnica. Desde a documentação básica até testes psicológicos e de tiro, cada detalhe conta. No caso da posse, a arma só pode ser utilizada dentro da propriedade registrada, enquanto o porte permite deslocamento armado, algo restrito e sujeito a justificativa.
As mudanças de 2023 apertaram o cerco: redução no limite de munições, fiscalização rigorosa nos clubes de tiro e recadastramento obrigatório. Mesmo assim, o produtor ainda encontra opções legais, como revólver calibre .32 ou .38, espingardas e pistolas calibre .380 para posse.
Clubes de tiro no estado, como os de Porto Velho, Ji-Paraná e Ariquemes, oferecem treinamento, orientação jurídica e apoio na regularização documental. Já o acompanhamento de um despachante agiliza processos e evita erros que podem gerar prejuízos.
No fim, o recado é claro: segurança no campo só é real quando combina preparo, conhecimento e respeito à lei.