Em 2025, a Biblioteca Municipal Francisco Meireles, um dos maiores símbolos da cultura e da educação de Porto Velho, completou 50 anos de existência. Meio século promovendo o acesso à leitura, à pesquisa e ao saber, a instituição é um verdadeiro patrimônio da memória e do conhecimento da capital rondoniense. Fundada em 1975, a biblioteca carrega o nome de Francisco Meireles, sertanista e desbravador da Amazônia, e representa, desde então, um espaço democrático de aprendizagem.
Ao longo dessas cinco décadas, o acervo foi ampliado, a estrutura modernizada e as ações de incentivo à leitura diversificadas. Hoje, além de oferecer um vasto catálogo com milhares de obras literárias, técnicas e científicas, a Biblioteca Francisco Meireles promove atividades culturais, oficinas, rodas de leitura, exposições e eventos voltados para a valorização da literatura local e regional.
Segundo Leonardo Leocádio, secretário municipal de Educação, a comemoração dos 50 anos representa mais do que um marco histórico. “Estamos celebrando um espaço que resistiu ao tempo, acompanhou a evolução das tecnologias e continua sendo um ponto de encontro entre pessoas e saberes. É uma homenagem à leitura, à educação e à cultura da nossa cidade”, destaca.
Programação especial e renovação
Como parte das comemorações, uma programação especial será lançada ao longo do mês de agosto. Nesta sexta-feira, 8 de agosto, às 9h, haverá homenagens e apresentações culturais. O evento é aberto ao público.
Além disso, a biblioteca ganhará uma nova sinalização visual, melhorias no acervo digital e um espaço reservado para escritores locais, fortalecendo o apoio à produção literária rondoniense.
Para quem cresceu entre as estantes da Francisco Meireles, as memórias são vivas. Professores, bibliotecários e frequentadores antigos reconhecem o papel da biblioteca como um lugar de acolhimento e descoberta, onde muitos deram os primeiros passos no mundo dos livros ou iniciaram pesquisas acadêmicas.
Ao completar 50 anos, a Biblioteca Municipal Francisco Meireles se renova com o mesmo compromisso de quando foi criada: ser um espaço vivo, aberto ao conhecimento, à criatividade e à cidadania.