Nesta sexta-feira, 1° de agosto de 2025, manifestantes contra tarifas dos EUA impuseram ao Brasil se mobilizaram em 11 cidades. Os atos também protestaram contra as sanções aplicadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em Brasília, cerca de 100 pessoas, incluindo sindicatos, partidos de esquerda e movimentos sociais, queimaram uma bandeira dos Estados Unidos e um boneco do presidente Donald Trump em frente à embaixada.
Protesto em Brasília e Argumentos dos Movimentos
O ato na capital federal contou com faixas que defendiam a “soberania nacional” e pediam o fim das intervenções externas. Matheus das Neves, da União Nacional dos Estudantes (UNE), afirmou que a política de Trump é uma retaliação à agenda do Brics. Para ele, o papel dos movimentos é denunciar essas tentativas e resistir. Washington Domingues Neves, da Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF), disse que o objetivo é esclarecer a população sobre o significado político da taxação, que ele considera prejudicial para a nação e articulada por políticos brasileiros.
Mobilização em São Paulo e Outras Pautas
Na capital paulista, o protesto ocorreu em frente ao Consulado-Geral dos EUA. O líder sindical da CUT, Douglas Izzo, disse que a mobilização é um recado de que o Brasil não se submeterá a chantagens. Ele denunciou Jair Bolsonaro e sua família por agirem contra os interesses brasileiros. O diretor do PSTU, Cláudio Donizete dos Reis, destacou que as manifestações buscam alertar sobre como as tarifas afetam os trabalhadores e pedem a criminalização do “bolsonarismo”. Entre outras pautas abordadas pelos manifestantes, estavam a taxação dos super-ricos e o fim das relações comerciais com Israel.