A publicação oficial no diário chileno reconhecendo o Paraná como livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica abriu um novo capítulo na exportação de carne brasileira. O anúncio não só coloca o Paraná no páreo internacional como acende a esperança em outros estados que aguardam reconhecimento, entre eles Rondônia, que já concluiu auditorias técnicas e está na fase final de avaliação para ter a mesma chancela.
Com isso, Rondônia entra no radar das autoridades chilenas como uma das próximas regiões aptas a exportar carne bovina e suína para aquele país. A conquista do Paraná é vista como um empurrão positivo para o reconhecimento de outros estados que têm se esforçado para manter a defesa agropecuária fortalecida e as exigências sanitárias em dia.
Segundo autoridades dos dois países, esse avanço é fruto da boa relação bilateral e de acordos firmados durante a visita do presidente do Chile ao Brasil, em abril deste ano. Foi durante essa missão que também se firmou o uso da certificação eletrônica (e-Cert Veterinário), mecanismo que deve agilizar ainda mais o comércio entre os dois países.
Para o produtor rural de Rondônia, a expectativa é grande. Se confirmado o aval chileno, o mercado se amplia e o valor da arroba pode ganhar novo fôlego, abrindo caminho para negócios mais vantajosos e valorização da carne produzida na Amazônia.